SAMBA, JOGO DO BICHO E NARCOTRÁFICO, OS ACORDOS EM UMA ESCOLA DE SAMBA

"É SEXTA DE CARNAVAL"UMA OBRA QUE ANALISA OS NEGÓCIOS FEITOS NOS ENSAIOS DAS ESCOLAS DE SAMBA

Nas escolas de samba o Carnaval já começou, os ensaios para a grande festa estão acontecendo, principalmente nas sextas feiras onde as quadras ficam lotadas e os contatos começam a ser feitos.  "É Sexta de Carnaval" desvenda as relações ocultas do "mundo do samba", onde muitos encontros são feitos na calada da noite. A obra é baseada em fatos reais resultado das andanças do autor através dos inúmeros becos e vielas nas favelas cariocas onde os encontros e desencontros entre os diversos atores acontecem durante todo o ano, e principalmente durante o Ensaio Geral na quadra de uma favela fictícia, a Favela da Esperança, semelhante sob alguns aspectos a muitas das mais de mil localidades do Rio de Janeiro, durante os preparativos para a grande festa, o Carnaval.

O autor acompanha a trajetória de Lorenzo, sociólogo italiano que centraliza suas pesquisas na quadra da escola de samba da favela, o GRES Acadêmicos da Esperança, onde acordos e desacordos são feitos e desfeitos conforme interesses eventuais. Ele vai se defrontar com as mais diversas situações sociais, ora como mero espectador, ora como participante de uma intrincada teia de relacionamentos entre sambistas de raiz, lideranças comunitárias, religiosos, popozudas, narcotraficantes, contraventores e representantes do aparato policial com um final surpreendente.

Dentro deste caldeirão onde tensões e conflitos explodem a cada passo, Lorenzo vai procurar manter um difícil mas necessário equilíbrio para poder percorrer os tortuosos e inesperados caminhos de uma favela carioca. Sua visão do mundo nunca mais será a mesma.

Para o jornalista e escritor Julio Ludemir, que há anos pesquisa favelas cariocas, a obra é um mergulho nas densas relações que se formam e se desfazem nos inúmeros becos e vielas das centenas de favelas cariocas, e faz uma sugestão: "Corra até o caixa e pague satisfeito esta brochura. Ler um livro de um cara que entende tanto do Rio é uma experiência única. Eu tive este privilégio"

Serviço: "É Sexta de Carnaval, o ensaio é geral" Editora Frutos
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