MODESTO DA SILVEIRA. UM BRASILEIRO

ANTÔNIO MODESTO DA SILVEIRA DEFENSOR DOS INJUSTIÇADOS
                     Hitler morreria de inveja ao conhecer tudo que se fazia no Brasil e na Argentina.
                     As lágrimas correm até hoje.
                                         Modesto da Silveira em entrevista ao Globo
Antônio Modesto da Silveira partiu aos 89 anos, sempre em defesa dos injustiçados. Nasceu em Uberaba, Minas Gerais em 1927, deixou três filhas, Elisabeth, Margareth e Lourdes e quatro netos. Foi um homem pleno, um advogado brilhante sempre defendendo aqueles que foram punidos por expressarem suas ideias, os sequestrados e desaparecidos políticos durante os anos de chumbo.
 Conheci Modesto nos anos setenta, quando em companhia de Barbosa Lima Sobrinho indicou um colega seu para nos defender, no processo movido contra o Jornal O Repórter, um marco na Imprensa Alternativa.
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Reencontrei Modesto já nos anos noventa em um Congresso de Anistia em Brasília. A partir daí foram vários encontros que solidificaram nossa amizade, anos depois na Associação Brasileira de Imprensa, na gestão do saudoso Mauricio Azedo.   Lembro com saudade da comemoração de seus bem vividos oitenta anos no Salão Nobre da  Ordem dos Advogados do Brasil-OAB. Nesta noite encontrei vários amigos comuns. Foi deputado federal mais votado pelo antigo Movimento Democrático Brasileiro-MDB, um dos defensores da Lei da Anistia, de 1979 e foi um das figuras mais influentes quando da legalização do Partido Comunista Brasileiro-PCB.
Modesto com Juiz Almada mostra a Casa da Morte foto Alcyr Cavalcanti rights reserved
Recentemente fez parte da Comissão de Ética da Presidência da República, no mandato de Dilma Roussef.

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