BRASIL, UM PAÍS QUE VENDE TUDO A QUALQUER PREÇO

MINISTRO GUEDES QUER VENDER TUDO ATÉ NÃO TER MAIS NADA PRA VENDER 
REFINARIAS VENDIDAS RAPIDAMENTE A PREÇOS DE BANANA
PAÍS À VENDA  PARA TAMPAR UM ROMBO QUE NÃO FOI FEITO PELA POPULAÇÃO

Negócio bom assim ninguém nunca viu
Tá tudo pronto aqui é só vir pegar
A solução é alugar o Brasil
                         Raul Seixas

A crise mundial se abateu de vez sobre o país como uma ave de mau agouro. A solução a toque de caixa é a proposta de vender tudo que ainda nos resta, a preços de banana. O super ministro que de bobo não tem nada, coloca seus milhões em paraísos fiscais pra fugir do imposto de renda. 
Foi uma decepção o leilão, embora os preços sejam convidativos. Apenas 2/3 do que era esperado foi arrecadado, sete empresas credenciadas não compareceram ao leilão. A ganância de Guedes e sua equipe fez na prática um mau negócio. A Petrobras quer vender  nossas últimas riquezas, as refinarias a toque de caixa e como se não bastasse querem vender mais ainda, desde o Correios até a Casa da Moeda. A camada do pré-sal vai ser detonada a qualquer preço.Nossas últimas  riquezas vão ser doadas para satisfazer a cobiça dos nossos ilustres  deputados à espera de cargos, benesses e farto numerário para ter votos suficientes para se manter no poder. É a nossa "Democracia de Cooptação". Investidores estrangeiros qual aves e rapina vão saquear nossas riquezas que já andam combalidas. O atual governo de Jair Bolsonaro continua a mesma política de vender nossas riquezas. O Brasil corre o risco de não ter mais nada para vender.
O Dia Sete de Setembro, seria o Dia  da Independência, mas é um dia de tristezas para os 205 milhões de brasileiros mas de imensa alegria para o grupo palaciano que vende o Brasil a suaves prestações.  Michel Temer esteve na China para vender tudo que puder, mas o presidente chinês que sabe da imensa crise que assola nosso país e que o Brasil está quase na falência está cauteloso e vai negociar e muito para baixar os preços. Depois das declarações de Joesley e de novas acusações que certamente virão, o "Produto Brasil", ou seja nossas riquezas, que Michel quer vender a qualquer preço  desvalorizaram,  o que deixou o grupo muito irritado e chegaram a discutir a possiblidade de  antecipar a volta ao país.
 Temer deu de presente uma camisa da seleção de futebol, um ato simbólico, mas em realidade está a vender nossas riquezas a preço muito abaixo de mercado.    O Brasil é um país com imenso território e um sem número de reservas de toda espécie. Mas uma a uma estão a ser vendidas a preço de bananas para tampar um rombo que não é de hoje, mas que de um ano para cá desde que um golpe, com aparência de legal colocou no poder um desgoverno que ao que parece veio com uma única finalidade, desmontar tudo que resta de nosso patrimônio. O regime militar com todos os defeitos procurou preservar algumas joias, como no caso da reserva ambiental assinada pelo general João Figueiredo e agora à venda a preço vil para tampar um imenso rombo e destruir nossa reserva florestal. Um presidente colocado no poder por um grupo que na sanha de arrecadar, com rara incompetência para gerir qualquer comércio de botequim, despeja discursos estapafúrdios que se assemelham à novilíngua do livro de George Orwell 1984, que chegou ao Brasil, ao que parece, para ficar por longo tempo.
O empolado e enrolado "supremo mandatário", que vive cercado por um raro grupo de suspeitos de todo o tipo de crimes de colarinho branco, uns poucos
Foto Alcyr Cavalcanti all rights reserved
trancafiados e outros, em número maior a zombar da justiça com beneplácito de um grupo de togados que mais se assemelham a uma Família de Vampiros, mas que em realidade sugam todo nosso sangue. A palavra de ordem é Reforma. A ordem é votar a favor da aprovação a toque de caixa, sem a mínima participação da população. Para o grupo palaciano pra que a opinião de 200 milhões se tem a "máquina", isto é um talonário de cheques para cobrir qualquer ideologia, que a bem da verdade estão bem escassas em terras tropicais. E quando o talonário vai ficando no final, vendemos alguma coisa.  É um país surreal, que vive na base do simulacro onde muito se fala mas pouco se diz. Em uma país em que a cultura do descrédito foi implantada passo a passo, onde o número de abstenções na última eleição foi o mais importante, embora os "democratas" ainda ficam apregoando as maravilhas do sufrágio universal, que na prática é muito pouco universal e bastante antidemocrático. No século passado durante a posse de Fernando Collor, talvez o mais ilustre convidado Fidel Castro, em um de seus longos discursos respondeu a uma pergunta insistente : Porque não havia eleições em Cuba, da mesma forma que em muitos países?  Fidel calmamente respondeu que o modelo usado dá uma aparente sensação de ser democrático, mas é influenciado por vários fatores e vários comprometimentos em que dificilmente seria eleito o melhor candidato. Muitas vezes o marketing simula o melhor candidato, que de fato é o pior.
O Brasil, como nos versos do poeta popular "Vem descendo a Ladeira", com péssimas administrações, com gatunos investidos de poder, com representantes do povo que não representam nem eles mesmos. Estamos no reino do Fufuca, do Índio, do Gato Angorá, do Pezão, no reino em que "O Rabo abana o Cachorro" e do jeito que a carruagem caminha, estamos quase no fundo poço, com poucas perspectivas de salvação, nem a curto nem a médio prazo. A solução é vender o Brasil, então caminharemos sorridentes para uma ladeira onde o final é um buraco sem fundo onde não existem vencedores nem vencidos. Todos no Brasil sairão derrotados.

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