CICLOVIA INTERDITADA VAI REABRIR EM BREVE

atualizado em 24/06/2023
FORTES ONDAS FIZERAM DESABAR CICLOVIA NA BARRA DA TIJUCA   
JUNTAS DE DILATAÇÃO CORROÍDAS, FALHAS DE CONCRETAGEM SÃO UM PERIGO 
As fortes ondas de agosto de 2019 fizeram desabar parte da ciclovia na avenida do Pepê na Barra da Tijuca. A escadaria do Posto de Salvamento dos Bombeiros foi destruída e o Posto corre perigo de desabar.
O temporal que afetou toda a cidade fez desabar mais uma parte da Ciclovia Tim Maia.  Uma obra que seria um "legado olímpico" para as futuras gerações é motivo imensa tristeza pela irresponsabilidade dos governantes que tem construído sucessivamente obras malfeitas, inacabadas e na maior parte das vezes com superfaturamento. A Ciclovia Tim Maia é uma delas,  depois de três anos nada foi feito e nenhum culpado foi punido e o prefeito não sabe o que fazer para resolver o problema.
O calçadão da Praia da Macumba, paraíso dos surfistas no Recreio dos Bandeirantes está sendo destruído pela força do mar. Quiosques desabaram e edifícios estão ameaçados devido às fortes ondas que tem deixado um rastro de destruição. Moradores que investiram todas suas economias estão sem lugar para morar à espera de um solução das autoridades.
 Fortes ressacas que ameaçaram a Ciclovia Tim Maia inaugurada em janeiro de 2016 como uma das obras do "legado olímpico" que continua com sério risco de desabar e repetir a tragédia de 21 de abril do ano passado que fez duas vítimas fatais. No feriado nacional morreram duas pessoas, um engenheiro e um morador da Rocinha e deixou a população perplexa com o risco de uma nova tragédia. Até agora os responsáveis pelas mortes não foram condenados. Os moradores de São Conrado, Rocinha e Vidigal, principais usuários da Ciclovia estão revoltados e pedem providências imediatas. Praia de São Conrado muito poluída e agora com a ciclovia novamente interditada os cariocas tem menos uma área de lazer em uma cidade que diz ter o turismo como sua indústria primordial.
Foto Alcyr Cavalcanti all rights reserved
O presidente do Conselho Regional de Arquitetura CREA-RJ Reynaldo de Barros afirmou que a obra "foi mal feita" e apontou vários erros que põem em risco a Ciclovia  pediu sua interdição imediata do trecho entre Leblon e São Conrado e uma verificação em toda a sua extensão para seu pleno funcionamento. A Ciclovia uma das obras do chamado Legado Olímpico custou aos cofres públicos mais de R$44 milhões e foi inaugurada no início de 2016 em uma grande festa em função da Olimpíada 2016. Conforme o laudo do CREA as juntas de dilatação em vários trechos estão corroídas, existem falhas de concretagem, rachaduras nos tabuleiros na parte que desabou e parte da obra apresenta acabamento irregular. As irregularidades podem causar novos desabamentos devido ás fortes ressacas que estão se iniciando e devem perdurar até meados de agosto com ondas de até quatro metros.
A Ciclovia que tem o nome do poeta Tim Maia que em sua música fala do "Leme ao Pontal", que seria o trajeto da obra. O que Tim Maia e os cariocas não contavam é que a imprevidência e a irresponsabilidade dos executores  fariam uma obra tão mal feita que desabou ao sabor das ondas e da força do mar e ao invés de muitas alegrias deixariam um legado olímpico fúnebre e de triste memória.

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