CAPITÃO ADRIANO DO BOPE MORTO NA BAHIA ERA UM PRECIOSO ARQUIVO

JULIA LOTUFO VIÚVA DE ADRIANO PEDIU PROTEÇÃO POLICIAL 
SARGENTO PM HOMEM DE CONFIANÇA DE ADRIANO FOI EXECUTADO AO SAIR DE CASA 
EX-CAVEIRA FOI ABATIDO EM UMA QUEIMA DE ARQUIVO APÓS SER CAÇADO DURANTE MESES
LEONARDO GOUVÊA É ACUSADO DE SER SUCESSOR DO CAPITÃO ADRIANO 
ADRIANO FOI SEGURANÇA DE BANQUEIRO DE BICHO
" Doutor, ninguém está aqui para me prender, eles querem me matar"
ex-capitão Adriano da Nóbrega.

A viúva de Adriano da Nóbrega teria ocultado o seu patrimônio, segundo o Ministério Público. Ela se sente ameaçada, por saber dos negócios do marido e pediu proteção policial.  O sargento Luiz Carlos Martins foi assassinado ao sair de sua casa em Realengo na Zona Oeste/RJ. Era pessoa de inteira confiança do capitão Adriano da Nóbrega, morto em fevereiro de 2020, na Bahia.  O ex-capitão Adriano da Nóbrega mantinha densas relações com a contravenção e foi homem de confiança do Clã Paes Garcia. Foi durante muito tempo chefe da segurança do bicheiro Alcebíades Paes Garcia, o Bidi, executado durante o carnaval. 
julia lotufo e adriano reprodução 

O presidente Bolsonaro em visita ao Rio de Janeiro declarou aos jornalistas que "Adriano era um herói da Policia Militar e como qualquer policial militar, em operação, mata vagabundo, mata traficante e a imprensa em grande parte vai em defesa do marginal e contra o policial", reafirmando sua posição de justificar a morte decorrente da ação policial durante operações. A Revista VEJA em edição de fevereiro traz fotos feitas durante a autópsia do corpo do capitão Adriano no IML da Bahia. Foram dois tiros de fuzil disparados a curta distancia, o que vem reforçar a tese de "Queima de Arquivo". 
O ex-capitão Adriano Magalhães da Nóbrega o  "Urso Polar"do Batalhão de Operações Especiais da PM, o temível BOPE foi morto em um sítio em Esplanada, no interior da Bahia, segundo as autoridades após intenso tiroteio. Dias atrás ele estava uma casa luxuosa na Costa do Sahuipe, litoral baiano, mas fugiu quando soube que estava sendo caçado. Adriano era considerado fugitivo, embora seu nome não figurasse na lista do ministro Sergio Moro, dos criminosos mais procurados do país. O sítio onde ficou abrigado durante uns dias, pertence ao pecuarista Leandro Guimarães que organizava vaquejadas no município de Esplanada.  Adriano também esteve na casa do vereador Gilsinho da Dedé do PSL, partido onde até pouco tempo estava sua maior liderança, o presidente Jair Bolsonaro e seus filhos. Dias antes de ser morto declarou a seu advogado Emilio Catta Pretta que temia ser morto por saber demais, se fosse preso temia ser morto na prisão, se fosse capturado sabia que iria ser executado em uma Queima de Arquivo. O problema e que segundo dizem por aí, muitos outros "Arquivos Vivos" circulam pela bela cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Adriano é também acusado de chefiar o "Escritório do Crime" um grupo de milicianos que atua em vários bairros da cidade. As investigações levaram também à lavagem de dinheiro do grupo criminoso, que estaria por trás de duas pizzarias.
capitão do BOPE Adriano da Nóbrega 

O vereador baiano Gilsinho alegou nunca ter visto o ex-capitão e disse que sua casa foi invadida pelo miliciano sem o seu conhecimento. Cerca de dez policiais cercaram o sítio e tiveram o apoio de dois policias do serviço de inteligência da policia carioca. O secretário de segurança da Bahia Maurício Barbosa afirmou que o ex-capitão atirou com uma pistola austríaca ao receber voz e prisão e por isso teve de ser abatido.
O capitão PM Adriano era um brilhante oficial, considerado como herói, inclusive pelo presidente Jair Bolsonaro que fez uma defesa emocionada para inocentá-lo, ao dizer que estava a ser condenado injustamente, sem direito de defesa. Foi homenageado com uma moção na ALERJ pelo então deputado Flávio Bolsonaro que destacou "Que o capitão Adriano exercia sua função com muita dedicação e galhardia". 
fabricio  quairoz e flavio bolsonaro
Mesmo preso recebeu a maior comenda da Assembléia Legislativa, a Medalha Tiradentes das mãos de Flávio Bolsonaro.  Foi preso várias vezes, uma vez foi  acusado e depois absolvido da execução de Rogério Mesquita amigo íntimo de Maninho, na luta pelo espólio da família Paes Garcia.   Foi também acusado de envolvimento com  a contravenção, tendo sido segurança do banqueiro de bicho Maninho filho e sucessor de Valdomiro Paes Garcia  patrono da ES Salgueiro. Tinha relações de amizade há anos com Fabrício Queiroz, desde a época em que serviram juntos no mesmo batalhão. Fabrico também teve durante muito tempo relações de amizade  com o presidente Jair Bolsonaro.

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