MASSACRE DOS IANOMÂMI CONTINUA, DESDE 1993


atualizado em 11/02/2023

"Competente, sim, foi a cavalaria norte-americana, que dizimou seus índios no passado e hoje

em dia não tem esse problema em seu país" .  

               Jair Bolsonaro, deputado federal 1998

POLICIA FEDERAL DESTRÓI GARIMPOS ILEGAIS

EM 1993 COMEÇA A TRAGÉDIA YANOMAMI, PELO MENOS 73 MORTOS

LULA VISITA REGIÃO IANOMÂMI E FICA REVOLTADO COM A MORTE DE CENTENAS DE INDÍGENAS, POR FALTA DE ASSISTÊNCIA MÉDICA

Após a construção de uma rodovia em Roraima, começa a invasão de garimpeiros em busca do Eldorado. De início uma relação quase amistosa, com distribuição de remédios, alimentos e quinquilharias. Aos poucos o choque de culturas se torna inevitável e começam os conflitos. Após a morte de alguns indígenas e a consequente reação foi planejado um extermínio em massa, a finalidade era acabar com o povo Yanomâmi.  Resultado pelo menos 73 foram mortos. Hoje a tragédia se repete com a morte de centenas ao longo dos anos. Em conversa com o fotojornalista Julio Pereira que esteve na região em 1993 ele afirmou que ficou perplexo com a situação sanitária atual dos Yanomâmi e o descaso das autoridades responsáveis por essa tragédia.. 

Antes de viajar para Argentina em reunião do Mercosul, o presidente Lula esteve na região Ianomâmi e viu in loco a consequência do descaso com os povos indígenas em consequência do avanço de garimpeiros e bandidos de toda ordem, que vão desde o narcotráfico ao garimpo e a extração ilegal de madeiras ao invadirem reservas indígenas. Centenas de Ianomâmi morreram por malária, tuberculose, diarreia e outras doenças por falta de assistência médica. O ministro da Justiça Flavio Dino vê indícios de genocídio em terras indígenas e pede apuração rigorosa em relação ás centenas de mortes causadas por doenças, a maioria poderia ter sido evitada. Como deputado Jair Bolsonaro sempre defendeu a garimpagem e sempre considerou excessiva a demarcação de terras indígenas. 

  Em reunião com os Ministros do Exército, Marinha e Aeronáutica o presidente Lula chegou a uma decisão comum, a punição justa e severa para militares que participaram de atos de destruição no domingo 08 de janeiro, em Brasília. Por enquanto oitenta foram exonerados e quarenta atuavam no Palácio da Alvorada. É um consenso geral, que todos os envolvidos, sejam militares, políticos, funcionários públicos, enfim qualquer pessoa que participou na tentativa de golpe deve ser julgado e condenado. A Invasão ao Planalto está a merecer estudos sobre o porque da enorme semelhança, quase uma continuação da Invasão ao Capitólio para impedir a posse de Biden. O Institute of Strategic Dialogue, em Londres, vê com muita preocupação a desinformação através das mídias sociais e a tentativa de desacreditar a imprensa que leva a um negacionismo em relação ao processo eleitoral. 

photo by ricardo stuckert divulg/pt

Medidas de busca e apreensão de documentos pela Policia Federal na casa do governador de Brasília Ibaneiz Rocha autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes foram feitas hoje dia 20 de janeiro.  O ex-Ministro da Justiça e secretário de segurança do DF Anderson Torres foi preso ao desembarcar no Aeroporto de Brasília sábado pela manhã.  Torres foi preso pela Policia Federal para dar explicações sobre ter viajado aos Estados Unidos onde está Bolsonaro e principalmente em função de documentos sobre um possível golpe para anular o resultado da eleição e impedir a posse de Lula. O ex-presidente Jair Bolsonaro que está nos Estados Unidos desde o final do ano, vai ser indiciado por indícios de ter incitado os atos de terrorismo e destruição do patrimônio público no dia 08 de janeiro em Brasília. A   Policia Federal encontrou documentos comprometedores na casa do ex-ministro Anderson Torres. Os documentos tem uma sugestão de golpe para mudar o resultado da eleição e beneficiar Bolsonaro. Em uma resposta aos atos de terrorismo e destruição do patrimônio público nos Três Poderes o Ministro da Justiça Flávio Dino por ordem do presidente da República  mandou prender o ex-ministro da Justiça do presidente Bolsonaro, Anderson Torres, que havia sido nomeado secretário de segurança do Distrito Federal  e foi para os Estados Unidos ao encontro do ex-presidente. Flávio Dino mandou prender mais de 1.500 baderneiros por praticarem atos de terrorismo na tentativa de pretenso Golpe de Estado  no domingo 08 de janeiro. O Governador do Distrito Federal foi afastado e Brasília está sob intervenção federal. Fotografias e Vídeos mostram que houve omissão ou mesmo conivência da Guarda Palaciana  e de alguns soldados do Exército. 

Todo o planeta assistiu perplexo a cenas de destruição e tentativa de uma tomada de poder por uma horda de elementos ensandecidos movidos a ódio e rancor que tentaram destruir os três poderes justamente uma semana após a posse do presidente Lula. Era o Dia do Fotógrafo, que poderia ser um dia de comemorações, almoços em família, reuniões em restaurantes com iguarias finas ou o velho e delicioso churrasco na laje. Mas na capital do poder, Brasília, ainda não conseguimos nos libertar de sete anos de trevas e muita dor. As nuvens negras da "Nova Era", um arremedo do nazi fascismo insiste em atacar a Democracia. Em um arremedo da famigerada Invasão do Capitólio quiseram fazer uma edição à maneira tropical e resolveram quebrar tudo  no Palácio do Planalto e no Congresso deram um enorme prejuízo.  Na primeira semana de um governo democraticamente eleito nas urnas, grupo de bolsonaristas radicais, uns equivocados e outros bandidos desocupados que deveriam estar na cadeia orientados e pagos por empresários que não querem perder as benesses e o dinheiro que está enfurnado em algum paraíso fiscal, fortunas que conseguiram em contratos fraudulentos por políticos que só querem mamar nas tetas da nação.


 Pior é que algumas pessoas inocentes acreditam nas mentiras deslavadas que as funestas redes sociais disseminam dia e noite. Para os fotógrafos e todos que trabalham com imagens foi um dia de muita dor. Foram ameaçados, espancados e tiveram seus equipamentos roubados, sim roubados por ladrões que atingiram mais de dez profissionais. Mas não adiantou a sanha dos pretensos manifestantes, no fundo apenas vagabundos e ladrões que mais cedo ou mais tarde sentirão o peso da lei. As imagens que estão em todos os veículos e ficarão para a história, servirão para mostrar exatamente o que aconteceu no "Dia do Fotógrafo". Terroristas e Ladrões travestidos de manifestantes insatisfeitos, não adianta espancar, quebrar, roubar, sempre haverá alguém para registrar o malfeito, o crime, pelo registro em imagens que ficarão para sempre em nossa memória. Haverá um dia, um belo domingo em que esperamos, seja breve, e assim poderemos comemorar não só no Dia do Fotógrafo, mas comemorar todos os dias, pois nossa tarefa é estar sempre atento a qualquer hora do dia ou da noite registrando as situações mais diversas que acontecem nos quatro cantos do planeta. 
Por enquanto mais de 1000 pessoas que se dizem manifestantes foram presas. Todos esperam que sejam julgados e condenados na forma da lei.

 

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