LULA PROMOVE EM BRASÍLIA A INTEGRAÇÃO ENTRE PAÍSES DA AMÉRICA DO SUL

 

atualizado em 31/05/2023

"A esperança venceu o medo, agora é união e reconstrução" 

                       Lula, presidente do Brasil     


"CONSENSO DE BRASÍLIA" TRAZ DE VOLTA A INTEGRAÇÃO REGIONAL

PROGRAMAS SOCIAIS SÃO PRIORIDADE DO GOVERNO EM UMA TERRA ARRASADA

PRIMEIRA MEDIDA DE LULA FOI ANULAR ATOS DE BOLSONARO

"Nosso compromisso mais urgente é acabar outra vez com a fome. Não podemos aceitar

como normal que milhões de homens, mulheres e crianças não tenham o que comer"

                        Luís Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil 

 O LEMA AGORA É "UNIÃO E RECONSTRUÇÃO"

"Liberdade de expressão não é liberdade de agressão, não é liberdade de destruição à 

democracia nem propagação de discurso de ódio"

                                            VIVA A DEMOCRACIA

                       Alexandre de Moraes em 16/08/2022

A Integração Regional e a Defesa da Democracia são os pontos principais do documento que dez países da América do Sul assinaram no encontro promovido pelo presidente Lula. O combate à fome e a desigualdade social também serão metas prioritárias, além de uma moeda comercial comum. O convite e a recepção amistosa ao presidente Maduro, da Venezuela visa restabelecer as relações diplomáticas e comerciais com o país vizinho, importante produtor de petróleo e que tem uma das maiores reservas no mundo no Lago de Maracaibo.  

O presidente Lula esteve na China, para acordos comercias da maior importância entre os dois países. Foi recebido no Grande Palácio do Povo  com honras de chefe de estado pelo presidente Xy Jinping. Lula comemora os  Cem Dias de mandato, a ter como prioridade a divulgação das conquistas de programas na área social. O principal feito, no entanto foi desfazer os malfeitos do Governo Bolsonaro, principalmente a violência e o ódio espalhados em todo país. Mais do que nunca é necessário a união de todos para reconstruir determinadas áreas arrasadas pelo governo anterior. As funestas invasões e escolas e creches são resquício de uma política baseada no ódio e na violência contra tudo e contra todos. 

foto Ricardo Stuckert Pr

O presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva tomou posse pela terceira vez presidente do Brasil. Lula disse que vai governar para todos os brasileiros, inclusive os que não votaram nele e pede a todos união em torno do progresso do Brasil. Com a recusa de Bolsonaro, que viajou para os Estados Unidos para encontrar com o ex-presidente Donaldo Trump, a faixa foi colocada em Lula por uma humilde trabalhadora que ganha seu sustento como catadora de lixo. Uma de suas primeiras medidas foi anular uma série de atos de Jair Bolsonaro como limitar o número de armas para desarmar a população, anular o "sigilo absoluto por 100 anos" e também exonerou mais de mil pessoas em cargos de confiança do antigo governo. 

foto ricardo stuckert 


A posse foi em meio a um esquema de segurança reforçado devido a tentativas de ativistas desesperados em tornar Brasília um caos e impedir que fosse concretizada. O Ministro do Exército já foi substituído e passa a agir desde hoje. 

Lula depois de muita negociação conseguiu aprovação de algumas medidas para cumprir algumas promessas na eleição. A "PEC da Transição" que mantém o auxílio emergencial de R$600 por mais um ano e algumas medidas em relação ao chamado Orçamento Secreto foram conseguidas, embora com muitas modificações. 

Luís Inácio Lula da Silva foi diplomado oficialmente Presidente da República em cerimônia solene no Tribunal Superior Eleitoral-TSE pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE. Fez um discurso emocionado  e elogiou o TSE na lisura do processo democrático, que esteve várias vezes ameaçado. Geraldo Alckmin também foi diplomado na condição de vice-presidente. Ao entrar no recinto pouco depois das 14 horas, Lula foi muito aplaudido pelos presentes. Mas como nem tudo é alegria, um grupo de bolsonaristas incendiaram ônibus e tentaram invadir prédio da Policia Federal, que infelizmente nada fez. Os atos de vandalismo causaram repulsa a todos e o que causa espanto é que policiais, , ministros e principalmente o atual presidente, Jair Bolsonaro nada fizeram para impedir os atos de extrema violência. 

photo by alejandro zambrana- secom-tse

Em uma eleição disputada voto a voto Lula vem a ser presidente do Brasil pela terceira vez, superando o atual presidente Bolsonaro, que usou todos os recursos disponíveis para ser reeleito, mas não conseguiu. A diferença foi de 50,9% de Lula para 49,1% de Bolsonaro.  Entre muitos desafios em um país quase falido, após mais de sete anos de governos que arrasaram o país, dois desafios terão de ser combatidos de início, resolver o problema da fome de mais de 30 milhões de brasileiros e trazer de novo a Paz e a Harmonia entre os 215 milhões de habitantes,, para por um fim quatro anos de ódio, negacionismo e constantes afrontas ao sistema democrático.

UMA CAMPANHA ELEITORAL ACIRRADA E COM MUITA AGRESSIVIDADE

O debate na TV Globo foi marcado principalmente por troca de acusações entre Lula e Bolsonaro, em que o atual presidente levou pequena vantagem no primeiro bloco, mas depois de refeito dos golpes o ex-presidente Lula levou nítida vantagem irritando Bolsonaro, que após o debate na entrevista coletiva deu socos na mesa, foi embora sem responder às perguntas. . Se o debate vai influir no resultado final só iremos saber no domingo em que todas as cartas serão lançadas. As pesquisas dão uma vantagem para Lula em torno de 5 a 6 pontos percentuais, mas a decisão fica pra amanhã.

O celular de Gustavo Bebiano um dos braços fortes da campanha de Jair Bolsonaro em 2018, que se tornou Ministro chefe da Casa Civil e rompeu com ele logo após sua posse, pode trazer algumas novidades na reta final da campanha eleitoral para o segundo turno. Teria as reuniões secretas que foram feitas na casa do empresário Paulo Marinho. As declarações do deputado Janones  causaram um forte impacto na campanha de reeleição de Bolsonaro.

Roberto Jefferson vai para Bangu 8, vai ser julgado por vários crimes entre eles quatro tentativas de homicídio contra agentes federais e pode ser condenado a mais de 80 anos de prisão. Faltando apenas seis dias para a o segundo turno, após série de ataques contra a ordem democrática e descumprir uma série de exigências para quem está em prisão domiciliar ex-deputado Roberto Jefferson que foi impedido de concorrer à presidência resistiu com extrema violência às ordens de prisão por decisão judicial ao atirar granadas e tentar atingir a tiros de fuzil policiais federais. Foi uma enorme confusão que durou oito horas de domingo 23 de outubro. Atendendo à convocação centenas de bolsonaristas foram protestar e dar apoio ao ex-deputado, agora um simples condenado que teve benefícios da prisão domiciliar por motivos de saúde. No entrevero um grupo de adeptos do presidente Bolsonaro passaram a agredir jornalistas. O repórter cinematográfico Rogério de Paula de afiliada da TV Globo foi covardemente agredido, bateu com a cabeça no chão e ficou desacordado. Não só as entidades de classe como ARFOC e Sindicatos repudiam a agressão, mas toda a sociedade pede um basta à violência contra profissionais, no exercício de suas funções. 

Em uma época de "verdades relativas" onde ninguém mais sabe o que é verdadeiro e o que é falso, a campanha do ex-presidente Lula resolveu entrar de vez em uma verdadeira batalha campal, só que desta vez através da internet, onde especialistas ficam atrás de potentes computadores postando o que mais interessa ao eleitor, naquele instante. É a era da volatilidade da informação, da meia verdade, onde o que é verdade absoluta, passa a ser desmentido minutos depois. Haja visto o exótico "Caso das meninas venezuelanas", que obrigou o supremo mandatário a levar sua digníssima esposa a ter de acompanhá-lo a pedir desculpas às pobres jovens que fugiram para o Brasil em busca de dias melhores. O detalhe é que o pedido de desculpas foi feito à uma representante da oposição ao governo da Venezuela e não aos órgãos oficiais, o que de fato é um "meio perdão". Só o tempo dirá se valeu a pena as jovens terem deixado seu país e se metido em tamanha confusão.

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Para os analistas o debate na TV Bandeirantes em São Paulo foi uma troca de acusações entre os dois candidatos à presidência. Na primeira parte Lula levou nítida vantagem, mas na segunda parte Bolsonaro orientado por Carluxo e seu staff conseguiu equilibrar e levar a melhor. Como de hábito o atual presidente faltou com a verdade em várias ocasiões e o ex-presidente Lula em muitas vezes não conseguiu rebater e também perdeu, na última hora, seu grande trunfo, explorar as acusações de pedofilia em função de um vídeo em que Bolsonaro faz comentários sobre adolescentes venezuelanas, principalmente quando diz que "rolou um clima". O ministro Alexandre de Moraes mandou retirar o vídeo das redes e não pode ser usado durante o debate. No final da história deu empate técnico e muita discussão nas redes sociais, conforme a preferência de cada um.

 O empresário Paulo Marinho um dos articuladores da campanha de Bolsonaro em 2018, rompeu com o presidente e fechou com a candidatura do ex-presidente Lula. Marinho é suplente de Flávio Bolsonaro no Senado e se tornou desafeto do clã Bolsonaro. Outro apoio importante foi da  deputada estadual mais votada do RJ, Daniela do Wagunho decidiu apoiar o ex-presidente Lula, por acreditar em suas propostas. É casada com o prefeito de Belford Roxo Waguinho do União Brasil, importante político na Baixada Fluminense.

  A Arquidiocese de Belém criticou a ida de Bolsonaro às festividades do Círio de Nazaré e disse que não convidou o presidente porque a Igreja não permite campanha política na festa católica. O que também irritou os católicos foi o documento oficial ter citado a celebração com "Sírio", que deve ser da Síria e não a grafia correta Círio de Nazaré. 

A esperança que os eleitores de Lula tinham de conseguir a vitória no primeiro turno após um amplo arco de alianças veio por terra. Bolsonaro conseguiu a maioria de votos em São Paulo e Rio de Janeiro e ficou com 43% dos votos, obrigando a ter um segundo turno em 30 de outubro. Tudo vai depender de Simone Tebet com 4% de votos e do volúvel Ciro Gomes com 3% de eleitores.. O Senado Federal  ficou uma casa de bolsonaristas, para surpresa de muitos analistas.

A Igreja Ortodoxa no Brasil disse que a figura exótica com uma bandana na cabeça, candidato do PTB, em substituição a Roberto Jefferson que se diz padre ortodoxo, não foi confirmado por nenhum ramo ortodoxo no Brasil. Seria de fato um ponto de apoio de Bolsonaro orientado pelo comitê de campanha e foi flagrado a trocar papéis com Bolsonaro. A aparição para a cientistas políticos e por religiosos foi um deboche do processo eleitoral.  O debate entre os presidenciáveis, ontem à noite na TV Globo que poderia definir quem vai governar nosso país nos próximos anos, não mexeu muito com a opinião dos eleitores e a polarização entre Lula e Bolsonaro continua. Foi ser um duelo entre Lula x Bolsonaro, os dois primeiros colocados,   e Simone Tebet, que saiu do zero há poucos dias e deve subir nas pesquisas, mas sem chegar aos dois dígitos. O que mais irritou aos espectadores e fez o apresentador Bonner perder a calma, foi a figura do "padre" Kelman, chamado de "padre de festa junina" pela candidata Soraya. 

íNo primeiro debate entre os candidatos à presidência o atual mandatário foi alvo de ataque de todos e perdeu a calma várias vezes, em especial com a jornalista Vera Magalhães. Para Lula, seu staff acredita que não mudou nada em relação aos eleitores, mas Bolsonaro não vai conseguir nada dos milhões de eleitores indecisos. Simone Tebet deve conseguir novos adeptos e também Ciro Gomes, mas a distância que os separa dos dois primeiros é muito grande, mas podem influir em um possível segundo turno. Lula vai ter de jogar todas as suas fichas para vencer no primeiro turno.  

Em entrevista ao JN/TV Globo o candidato Luís Inácio Lula da Silva, que lidera as pesquisas fez duras críticas ao governo Bolsonaro, em especial ao orçamento secreto, à aliança com o "Centrão"e ao chamado "orçamento secreto" e se manteve calmo diante perguntas mais diretas feitas por William Bonner no JN da TV Globo sobre o "mensalão" e acusações de corrupção nos governos do PT. . 

Lula lidera a preferência dos eleitores, seguido por Bolsonaro e Ciro Gomes. Mais de 156 milhões de eleitores estão aptos a votar em 02 de outubro, a corrida em busca de votos começou oficialmente no dia 18 de agosto. O ministro Alexandre de Moraes assumiu  a presidência do Tribunal Superior Eleitoral-TSE tendo o desafio de pacificar as relações entre o TSE o presidente Bolsonaro e alguns militares. Fez uma crítica ao "discurso de ódio e às ofensas pessoais" Fez um defesa da liberdade de Expressão que é muito diferente da propagação de notícias falsas. O evento vai ser decisivo nas eleições de outubro e várias autoridades foram convidadas, entre elas o ex-presidente Lula, que lidera as pesquisas de intenções de voto, o presidente Jair Messias Bolsonaro, os ex-presidentes José Sarney,  Fernando Collor de Mello, Fernando Henrique Cardoso, que por motivo de enfermidade não pode comparecer, Michel Temer e a ex-presidente Dilma Vana Roussef. Fernando Henrique disse que o ministro Moraes é a pessoa certa, no lugar certo.

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As regras eleitorais estão na Resolução do TSE número 25.671 de dezembro de 2021 e começam a vigorar a partir de hoje, fica estabelecido o que pode e o que não pode durante a campanha eleitoral. A campanha na TV e na internet, comícios, distribuição de "santinhos" e carros de som são permitidos. Fica proibido a propaganda eleitoral através do telemarketing e outdoors. A chapa Luís Inácio da Silva-Lula com Geraldo Alckmin  lidera as pesquisas de intenções seguido por Jair Bolsonaro, Ciro Gomes e Simone Tebet. Lula vai ter o maior tempo de propaganda na TV, devido ao amplo arco de alianças de diversos matizes ideológicos, seguido por Bolsonaro e Simone Tebet. O ministro Alexandre de Moraes vai procurar conduzir o processo eleitoral dentro das regras estabelecidas, sem que haja necessidade de intervir em situações de conflito que possam por em risco o sistema democrático. 
Mais de 146 milhões foram aptos a votar na escolha do Presidente da República, Governador, Senador e deputado federal nas eleições de dois de outubro.

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